Egito Antigo
A civilização egípcia começou
por volta de 4000 a.C., ela se desenvolveu em uma estreita faixa de terra no
nordeste da África.
Mesmo sendo cercada por desertos essa região apresentava
fontes naturais, que propiciaram a fixação do homem:
A água necessária provém do
rio Nilo. As cheias periódicas do rio enriquecem o solo e o fertiliza deste
modo é possível manter o plantio para a sobrevivência em pleno deserto.
Entretanto, o
grande desenvolvimento egípcio não é explicando apenas por suas riquezas
naturais, mas também por sua grande atuação humana. Um exemplo mundialmente
conhecido são os grandes matemáticos, astrônomos e engenheiros da idade antiga.
Período pré-dinástico de 5000
a 3200 a.C. nesta época o Egito se dividia em numerosos grupos independentes
entre si, mas que se ajudavam para solucionar problemas em comum, esses povos
eram chamados de nomos. Essas relações evoluíram posteriormente dando origem a
dois reinos: Reino Baixo Egito, formado pelos nomos do norte; e formado pelos
nomos do sul o Reino do auto Egito.
Menés se tornou o primeiro
faraó unificando os dois reinos, dando assim origem dinastia dos faraós, por
volta de 1400 a.C.
Período das dinastias de 3200 a 1085 a.C. Este período é
caracterizado pelos governos faraônicos, também, conhecido pelas construções
das pirâmides, crescimento econômico e territorial. A grande expansão militar
dar-se-á nesta época.
Durante o período Antigo
Império (3200 – 2160 a.C) os faraós obtiveram poderes militares, econômicos e
principalmente religiosos. Os principais faraós desta temporada foram ,
responsáveis pelas construções das principais e maiores pirâmides. Em meados de
2400 a.C administradores de algumas províncias, na tentativa de enfraquecer o
poder do governante incentivaram revoltas que mobilizaram a sociedade patriarcal,
vivendo-se na época um grande distúrbio socioeconômico devido à guerra civil
formada.
Temos
também um período chamado de Médio Império (2160-1730 a.C). Parte da nobreza
provida da cidade de Tebas acabou com as revoltas, logo essa cidade se tornou
capital do Egito. Novos Faraós vieram, e com eles grande crescimento econômico
e estabilidade política com a conquista da Núbia região rica em ouro.
Por
volta de 1750 a.C, houve uma invasão dos hicsos, um povo nômade com técnicas
militar superior as egípcias, este povo conquistou e se instalou no norte da
Egito onde permaneceram por cerca de 170 anos.
Não
podemos esquecer uma época chamada Novo Império (1500 – 1085 a.C.) Com a grande
expansão militar, novamente a elite tebana consegue restaurar a normalidade
territorial egípcia assim expulsando os hicsos. A mando do faraó o exército
egípcio invade e conquista territórios da Ásia. Tutmés III, Amenofis IV e
Ramsés II foram os principais faraós deste período. Acerca de 1167 a.C. o
império egípcio é novamente atordoado por revoltas populares, entrando em
decadência.
Depois
do século XII a.C., o Egito é invadido por diferentes povos. Em 670 a.C., os
assírios conquistam o Egito por 8 anos.
O
Egito iniciou uma fase de restauração econômica após se libertar dos assírios,
está recuperação é conhecida como renascença saíta.
Em
525 a.C. o Egito é conquistado pelos persas, posteriormente pelos macedônios,
comandados por Alexandre Magno. E novamente conquistados, em 30 a.C., pelos
romanos.
A
sociedade egípcia organiza-se em diferentes classes sociais, podendo ser
organizada em forma de pirâmide, onde em seu topo encontra-se o faraó que
concentra os poderes: militar, administrativo e religioso. Abaixo do faraó e de
sua família encontra-se dois grandes grupos: dominantes e os dominados.
Os
grupos denominados eram: os nobres que administravam as províncias e comandavam
o exercito; sacerdotes que eram os senhores da cultura egípcia, realizavam
cerimônias religiosas e gerenciavam o patrimônio dos templos; os escribas
funcionários da administração, onde suas principais funções eram cobrança de impostos
e fiscalização de leis.
O
grupo dos dominados era composto de artesãos, camponeses conhecidos como felás,
e escravos.
A
economia era totalmente gerenciada pelo Estado, mantendo o controle sobre as
áreas agrícola, mineração, construções e o comércio exterior. Assim, não havia
no Egito pessoas atuando fora do controle do Estado.
A
respeito da religião, os egípcios eram politeístas, ou seja, adoravam mais de
um deus. Tendo dois tipos de cerimônias, uma delas o culto oficial,
destacava-se o deus Amon-Rá, fusão de Rá (deus do sol e criador do mundo) e
Amon (deus protetor de Tebas). No culto popular devotaram-se sobre Osíris (deus
da vegetação, da força da natureza e dos mortos), Ísis (deusa esposa de Osíris)
e Hórus (deus do céu, filho de Ísis e Osíris).
A
mumificação se da a partir da crença na ressurreição da alma. Deste modo, os
egípcios conservavam o corpo dos mortos em sarcófagos afim de resguardá-lo para
a vida após a morte. Junto as múmias, guardavam roupas, jóias, alimentos e um
exemplar do livro sagrado dos mortos, usado no tribunal de Osíris (deus da
morte).
Os
egípcios também criaram uma forma de escrita chamada hiróglifos coube ao
frances Jeam François Champolion decifrar a escrita egípcia em 1822.
A
arquitetura egípcia é famosa forem suas pirâmides nas quais eram sepultados os
faraós juntamente com parte da suas riquezas. Para confundir possíveis saqueadores
o interior das pirâmides era um labirinto e o sarcófago ficava em uma câmara
secreta.
Alem de tudo no Egito se desenvolveu o principio da química, matemática, astronomia e medicina, praticas que contribuem até nos dia de hoje para a sociedade.
Alem de tudo no Egito se desenvolveu o principio da química, matemática, astronomia e medicina, praticas que contribuem até nos dia de hoje para a sociedade.
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