sexta-feira, 25 de maio de 2012


Egito Antigo
A civilização egípcia começou por volta de 4000 a.C., ela se desenvolveu em uma estreita faixa de terra no nordeste da África.
Mesmo sendo cercada por desertos essa região apresentava fontes naturais, que propiciaram a fixação do homem:
A água necessária provém do rio Nilo. As cheias periódicas do rio enriquecem o solo e o fertiliza deste modo é possível manter o plantio para a sobrevivência em pleno deserto.
 Entretanto, o grande desenvolvimento egípcio não é explicando apenas por suas riquezas naturais, mas também por sua grande atuação humana. Um exemplo mundialmente conhecido são os grandes matemáticos, astrônomos e engenheiros da idade antiga.
Período pré-dinástico de 5000 a 3200 a.C. nesta época o Egito se dividia em numerosos grupos independentes entre si, mas que se ajudavam para solucionar problemas em comum, esses povos eram chamados de nomos. Essas relações evoluíram posteriormente dando origem a dois reinos: Reino Baixo Egito, formado pelos nomos do norte; e formado pelos nomos do sul o Reino do auto Egito.
Menés se tornou o primeiro faraó unificando os dois reinos, dando assim origem dinastia dos faraós, por volta de 1400 a.C.
Período das dinastias de 3200 a 1085 a.C. Este período é caracterizado pelos governos faraônicos, também, conhecido pelas construções das pirâmides, crescimento econômico e territorial. A grande expansão militar dar-se-á nesta época.
Durante o período Antigo Império (3200 – 2160 a.C) os faraós obtiveram poderes militares, econômicos e principalmente religiosos. Os principais faraós desta temporada foram , responsáveis pelas construções das principais e maiores pirâmides. Em meados de 2400 a.C administradores de algumas províncias, na tentativa de enfraquecer o poder do governante incentivaram revoltas que mobilizaram a sociedade patriarcal, vivendo-se na época um grande distúrbio socioeconômico devido à guerra civil formada.
                Temos também um período chamado de Médio Império (2160-1730 a.C). Parte da nobreza provida da cidade de Tebas acabou com as revoltas, logo essa cidade se tornou capital do Egito. Novos Faraós vieram, e com eles grande crescimento econômico e estabilidade política com a conquista da Núbia região rica em ouro.
                Por volta de 1750 a.C, houve uma invasão dos hicsos, um povo nômade com técnicas militar superior as egípcias, este povo conquistou e se instalou no norte da Egito onde permaneceram por cerca de 170 anos.
                Não podemos esquecer uma época chamada Novo Império (1500 – 1085 a.C.) Com a grande expansão militar, novamente a elite tebana consegue restaurar a normalidade territorial egípcia assim expulsando os hicsos. A mando do faraó o exército egípcio invade e conquista territórios da Ásia. Tutmés III, Amenofis IV e Ramsés II foram os principais faraós deste período. Acerca de 1167 a.C. o império egípcio é novamente atordoado por revoltas populares, entrando em decadência.
                Depois do século XII a.C., o Egito é invadido por diferentes povos. Em 670 a.C., os assírios conquistam o Egito por 8 anos.
                O Egito iniciou uma fase de restauração econômica após se libertar dos assírios, está recuperação é conhecida como renascença saíta.
                Em 525 a.C. o Egito é conquistado pelos persas, posteriormente pelos macedônios, comandados por Alexandre Magno. E novamente conquistados, em 30 a.C., pelos romanos.
                A sociedade egípcia organiza-se em diferentes classes sociais, podendo ser organizada em forma de pirâmide, onde em seu topo encontra-se o faraó que concentra os poderes: militar, administrativo e religioso. Abaixo do faraó e de sua família encontra-se dois grandes grupos: dominantes e os dominados.
                Os grupos denominados eram: os nobres que administravam as províncias e comandavam o exercito; sacerdotes que eram os senhores da cultura egípcia, realizavam cerimônias religiosas e gerenciavam o patrimônio dos templos; os escribas funcionários da administração, onde suas principais funções eram cobrança de impostos e fiscalização de leis.
                O grupo dos dominados era composto de artesãos, camponeses conhecidos como felás, e escravos.
                A economia era totalmente gerenciada pelo Estado, mantendo o controle sobre as áreas agrícola, mineração, construções e o comércio exterior. Assim, não havia no Egito pessoas atuando fora do controle do Estado.
                A respeito da religião, os egípcios eram politeístas, ou seja, adoravam mais de um deus. Tendo dois tipos de cerimônias, uma delas o culto oficial, destacava-se o deus Amon-Rá, fusão de Rá (deus do sol e criador do mundo) e Amon (deus protetor de Tebas). No culto popular devotaram-se sobre Osíris (deus da vegetação, da força da natureza e dos mortos), Ísis (deusa esposa de Osíris) e Hórus (deus do céu, filho de Ísis e Osíris).
                A mumificação se da a partir da crença na ressurreição da alma. Deste modo, os egípcios conservavam o corpo dos mortos em sarcófagos afim de resguardá-lo para a vida após a morte. Junto as múmias, guardavam roupas, jóias, alimentos e um exemplar do livro sagrado dos mortos, usado no tribunal de Osíris (deus da morte).     
                Os egípcios também criaram uma forma de escrita chamada hiróglifos coube ao frances Jeam François Champolion decifrar a escrita egípcia em 1822.
                A arquitetura egípcia é famosa forem suas pirâmides nas quais eram sepultados os faraós juntamente com parte da suas riquezas. Para confundir possíveis saqueadores o interior das pirâmides era um labirinto e o sarcófago ficava em uma câmara secreta.
        Alem de tudo no Egito se desenvolveu o principio da química, matemática, astronomia e medicina, praticas que contribuem até nos dia de hoje para a sociedade. 




        

Nenhum comentário:

Postar um comentário